segunda-feira, julho 12, 2010

A arte de não dar a minima

Eu vou começar sendo direta: Eu não ligo pra quem você é ou quão confiante você pode ser, você se importa com o que os outros pensam de você. Lá no fundo, todo mundo quer ser querida pela maioria das pessoas. Mas o que acontece quando nós nos importamos demais com o que os outros pensam, ou com agradar os outros? Isso resulta em muito stress desnecessário, o que pode estar danificando sua saúde física e psicológica. Então como podemos aprender a não dar a mínima para o que a maioria das pessoas pensa, ou pelo ou menos nos importar bem pouco?

Eu tive esse problema minha vida inteira, e gradualmente fui aprendendo a ligar menos e menos para o que os outros pensam. Isso começou na faculdade, quando eu fui para uma escola de artes cheia de pessoas pretensiosas e modernas, sempre vestidas ao máximo. Elas analizariam você quando você passasse por elas, e zombariam de suas tentativas de ser amigável. Durante meu segundo (e último) ano naquela escola, eu parei de me importar, e isso começou com minha tatuagem. Depois que eu fiz, um pavor passou por mim: "As pessoas vão me julgar! Eu vou perder oportunidades importantes! MINHA VIDA FOI ALTERADA PARA SEMPRE!" e então minha amiga Kristen, que tem muitas tatuagens, me disse: "As pessoas sempre vão te julgar, não importa o que você faça." Como prova disso, enquanto ela, de brincadeira, pôs uma página inteira de tatuagens temporárias no antebraço, as pessoas a trataram diferente, comentando que elas gostaram do (muito esfarrapado) modelo; elas olharam rapidamente e julgaram sem realmente saber da história toda.

Nem sempre é fácil sair vestida como se você tivesse saído de um episódio de "I Love Lucy". Algumas de minhas amigas lolitas freqüentemente recebem o rude comentário de "GOSTEI DA SUA FANTASIA!". Parece que depois de um tempo elas se acostumaram tanto com isso que elas imediatamente dão uma resposta espirituosa ou ignoram. Mas pode ser enervante sair em público vestida diferente do que todo mundo (especialmente sozinha) já que parece que as pessoas não podem guardar seus comentários indelicados para elas mesmas. Então como você pode lidar com isso sem deixar que isso prejudique você?

Muitos de meus outros amigos sempre pareceram ter uma atitude muito fria, mantendo a calma e dando os ombros as más atitudes dos outros. Observando-os, eu aprendi como parar de ser tão ansiosa sobre o que as outras pessoas possam pensar de mim ou podem não gostar sobre mim. Aqui está o que eu aprendi.

Você pode agradar algumas pessoas algumas vezes, mas você não pode agradar a todos o tempo todo. Como minha amiga me disse, as pessoas vão te julgar não importa o que você faça, então por que não ir em frente e fazer o que você acha que é certo?

Mantenha suas prioridades claras. Isso pode ser desafiador, mas você tem que decidir o que vale seu tempo para se chatear. Seus amigos vão te irritar, as pessoas vão te cansar, mas você realmente deve fazer uma montanha de uma toca de toupeira? Quando você entrar em discussão com alguém com quem você se importa sobre alguma coisa que é banaç, você está convidando aquele stress prejudicial a saúde para sua vida. Do modo como eu vejo, as pessoas vão te desanimar. Isso acontece. É apenas quando uma pessoa definitivamente te desanima que você deve cortar seus esforços inúteis.

Fale o que você pensa, mesmo que sua voz trema. Você está designada a suas crenças e opiniões. Você tem o direito de falar em seu favor quando se sentir inconfortável, ou zangada, ou chateada (contanto que você o faça de maneira saudável e racional). A única ocasião em que isso deveria ser um problema é quando uma pessoa força suas crenças ao outros ou quando elas tentam usar suas crenças e opiniões para prejudicar os outros.

"Haters gonna hate". Uma boa amiga minha mantém um blog popular, e por que tantas pessoas o amam, também muitas pessoas tentam esmagá-lo com críticas. Quando acontecem situações como essa, onde pessoas intimidam e criticam você, é bom lembrar daqueles clichês irritantes que nossos pais nos ensinaram sobre brigões. Tipicamente, suas vidas são menos que fabulosas, e eles freqüentemente se sentem sem poder, então machucar outra pessoas (fisicamente ou psicologicamente) faz com que se sintam mais poderosos. Na era da internet, também é fácil de esconder sob uma capa de anonimato. Não deixe que covardes como esses tomem tempo do seu dia: você tem algo que eles não tem, e te desanimar faz com que eles se sintam melhores.

As pessoas tem medo do que elas não entendem: Parece bem bobo que ainda hoje em dia uma pessoa que se desvie do que é superficialmente "normal" receba tanta publicidade. O que já foi considerado rebeldia e marginal em termos de estilo pessoal agora tem se tornado mais e mais recorrentes na moda, e as pessoas parecem ser mais mente aberta... algumas vezes. Quando alguém tira sarro de como você parece, na maior parte das vezes é por que eles não entendem. Usar tatuagens, por exemplo, a recente prevalência delas na moda não diminuiu os estereótipos que são associados a elas. Obviamente porque eu sou tatuada eu sou também uma motociclista assassina que usa drogas, não consegue emprego e um dia terminará na cadeia. Eu me pergunto se as pessoas sabem a razão por trás de conseguir uma tatuagem ou por que nós "esquisitos" nos vestimos como nos vestimos, eças ainda fariam comentários desagradáveis ou desejariam que tivessem coragem para se expressarem da mesma maneira?

"Eu prefiro ser odiada por quem eu sou do que ser amada por quem eu não sou." No final do dia, você é você. Esperançosamente, você é a melhor pessoa que você pode ser. Se acontece dessa pessoa ter cabelo azul, ser coberta de tatuagens, se vestir com babados e renda, ou ser ultra-conservadora, você pode apenas ser você mesma. Auto-expressão não deveria ser minimalizada ou mudada apenas porque uns poucos não concordam. Eu posso ser considerada "estranha" por aqueles que não me conhecem bem, mas no final eu sei que eu fiz tudo o que posso para ser uma boa pessoa, e as pessoas com quem eu mais me importo ainda me amam. Então realmente não faz diferença o que estranhos acham de mim!


Créditos:
Original:
The Art of Not Giving a F**k em Say, Dolly!
Tradução: Ichigo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
 

Template by Suck My Lolly - Background Image by TotallySevere.com